Novo vídeo da banda Weakless Machine com música Burning All.
A banda Weakless Machine lança este novo trabalho, produzido por Roman Roads Artists Enabler, que é uma pedrada na orelha.
A banda Weakless Machine lança este novo trabalho, produzido por Roman Roads Artists Enabler, que é uma pedrada na orelha.
A ideia de colocar platéia no estúdio, foi uma bela sacada da banda. Isso dá maior interatividade e gera empatia do espectador que assiste o vídeo em sua casa. Até porque, algumas pessoas da platéia, se mostram verdadeiros fãs da banda. Destaque para o de o careca com a camiseta do Megadeath, que estava emocionado ao fundo, cantando a letra da música e se portando como se estivesse em um grande show da sua banda preferida. Embora ele tenha chamado a atenção por sua devoção à Weakless, as pessoas participantes estavam muito integradas à banda, o que gerou um vídeo muito quente para Burning All.
Outro destaque visual é o baterista Renato Siqueira. Eu contei 20 pratos e mais o Xipô. Já vi batera curtir prato, mas Renato tá no top 5 dos que conheço. Brincadeiras a parte, Renato mostrou uma bateria impecável e um trabalho muito bem acertado na escolha da batida, rolos e utilização dos dois bumbos. Mas, o maior acerto é fato de, embora ter uma quantidade gigante de pratos, ele não acrescenta estes pratos a cada passagem. Ele sabe exatamente qual prato e o momento em que deve utilizá-los. Muitas vezes os bateras se emocionam e exageram na prataria. Mas, Renato sabe explora muito bem a sua bateria, sem exagerar no exibicionismo. Ponto pro Renato Siqueira.
O baixo de Gustavo Razia, soa como deve soar um bom baixo de metal. Grave e suave. Realmente as suas escalas estão no compasso da bateria, fazendo a "cozinha" da música. Os efeitos utilizados no baixo estão perfeitos. Não há exagero na configuração do equalizer, que muitos baixistas de metal fazem pra aparecer, metalizando o baixo. Não, aqui ele equalizou de forma que há o grave pesado, mas aveludado. Sendo que só nas regões mais agudas, há uma leve metalização, gerando uma timbragem muito bacana.
A guitarra de Fernando Cezar Junior, se mostra peça fundamental para o bom funcionamento da música. Com uma distorção muito bem acertada, ele mostra um trabalho impecável. A distorção de uma banda de metal é o ponto crucial. O maior erro é exagerar e acabar metalizando, deixando o som "seco" demais. Às vezes um Super Distortion no tálo, funciona melhor do que um Heavy Metal, mesmo em sons mais pesados como o Trash Metal. E Fernando acertou muito no timbre da sua guitarra e distorção. Com um solo sem exageros de velocidade, e bends bem colocados, agregou mais harmonia à música, deixando tudo mais coeso, do que se tivesse partido para solos de velocidade. E essa é a grande dica: Música não é uma corrida, não é uma competição de velocidade. O mais importante é a harmonia. Pra isso, é necessário coesão e entrosamento dos músicos. E a Weakless Machine está de parabéns neste quesito.
Quanto ao vocal de Jonathan Carletti, dispensa comentários. É evidente a qualidade de timbres de sua voz para o metal. Como por exemplo: a sustentação de voz em trechos que irritam a garganta, ele consegue se manter estável nas regiões grave, bem como nas agressivas. Com apoio dos backings de Fernando, a música soa muito integrada. Tudo funciona perfeitamente nesta música.
Fique ligado no trabalho da Weakless Machine:
O vídeo é dirigido por Luigi Argimon e Celso Zanini; e editado por QG Filmz.
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